A amortização é um termo que frequentemente surge em discussões sobre finanças pessoais, empréstimos e investimentos, mas o que exatamente isso significa e como realmente funciona?
Ao compreender a amortização, os indivíduos podem tomar decisões financeiras mais informadas e gerenciar melhor suas dívidas e investimentos.
Assim sendo, para ajudar você a entender mais sobre a amortização, nós da Globank Imóveis preparamos o artigo de hoje sobre o assunto. Quer saber mais? Então acompanhe agora mesmo!
O que é amortização?
O conceito de amortização desempenha um papel fundamental no universo das finanças e contabilidade, representando um aspecto crucial no gerenciamento de empréstimos e financiamentos.
Amortização, em sua essência, é o processo de pagamento gradual de um débito ao longo do tempo, que pode abranger desde a aquisição de bens tangíveis como imóveis e veículos, até investimentos em negócios ou educação.
No cerne da quitação, especialmente em contextos corporativos, está a estratégia de como o devedor planeja liquidar a dívida.
Esta liquidação pode ocorrer de diferentes maneiras, seja através de pagamentos parcelados ou, em alguns casos, através de um pagamento único à vista.
O mecanismo de quitação é vital para entender como as dívidas diminuem ao longo do tempo, e como o capital inicial emprestado é gradualmente reduzido.
Em praticamente todos os cenários de amortização, observa-se uma diminuição consistente do saldo devedor mês a mês.
No entanto, é importante considerar que, em cada pagamento, uma parte é destinada à quitação dos juros, que são calculados com base em diversos fatores, incluindo as condições do mercado no momento do empréstimo, o montante total emprestado e variáveis adicionais como atrasos no pagamento e outras penalidades.
Assim, a quitação não é apenas um processo de pagamento, mas também um equilíbrio dinâmico entre o principal da dívida e os juros acumulados, refletindo a complexidade e a natureza mutável do mundo financeiro.
Como funciona a amortização?
Como já mencionado, a amortização é um processo financeiro que permite a redução gradual de uma dívida através de pagamentos periódicos.
Uma das estratégias de amortização inclui a opção de pagar uma parcela mensal regular ou combinar o pagamento da parcela mensal com a última do contrato, o que pode acelerar o processo de quitação do financiamento.
Vamos ilustrar isso com um exemplo prático. Suponha que você adquiriu um carro por R$ 100 mil e precisou financiar essa quantia. O plano é liquidar o empréstimo em 120 meses, com uma taxa de juros de 0,50% ao mês.
Para calcular a amortização mensal, divide-se o valor total do empréstimo (R$ 100 mil) pelo número total de meses (120).
Neste caso, a quitação mensal seria de R$ 833,33. Mas, além da amortização, é necessário considerar os juros.
Com uma taxa de 0,50% ao mês sobre o valor inicial emprestado, o valor dos juros no primeiro mês seria de R$ 500.
Assim, a primeira parcela do empréstimo seria a soma do valor da quitação (R$ 833,33) mais os juros (R$ 500), totalizando R$ 1.333,33.
No segundo mês e nos subsequentes, o valor da parcela será reduzido, pois a base sobre a qual os juros são calculados diminui à medida que o saldo devedor é amortizado.
Isso significa que, com o passar dos meses, a parcela paga consistirá em uma proporção maior de quitação e uma proporção menor de juros, refletindo a diminuição gradual do saldo devedor.
Dessa forma, o valor total de cada parcela vai diminuindo ao longo do tempo, facilitando o gerenciamento financeiro e a quitação do empréstimo.
Tipos de amortização
Tabela Price
O método de pagamento descrito aqui se refere à Tabela Price, uma fórmula amplamente utilizada em empréstimos e financiamentos para distribuir o pagamento de uma dívida em parcelas iguais ao longo de um período determinado.
A característica distintiva da Tabela Price é que cada parcela inclui uma parte do principal e os juros acumulados, com a proporção de cada um desses componentes variando ao longo do tempo.
Vejamos um exemplo para entender melhor como isso funciona. Suponha que você tenha contraído um empréstimo de R$ 1 milhão a uma taxa de juros de 10% ao ano, com um prazo de pagamento de 10 anos (120 meses).
Utilizando a Tabela Price para este cálculo, as características do seu empréstimo seriam as seguintes:
- Parcela mensal fixa: a parcela mensal seria de aproximadamente R$ 13.227,51. Este valor é fixo e inclui tanto a quitação do principal quanto os juros.
Composição das parcelas no início e no final do prazo:
- No início do empréstimo, a parcela seria composta por cerca de R$ 8.333,33 em juros e R$ 3.894,18 em amortização.
- Já no final do empréstimo, a composição se inverte, com cerca de R$ 834,27 destinados aos juros e R$ 11.393,24 à amortização.
É importante destacar que, apesar das parcelas serem fixas, a forma como elas são divididas entre juros e amortização muda ao longo do tempo.
No início, uma maior proporção da parcela é destinada aos juros, refletindo o saldo devedor mais elevado. Com o passar do tempo, à medida que o saldo devedor diminui, a proporção de juros na parcela diminui e a parte da quitação aumenta.
Método SAC
Esse é outro método popular de pagamento de empréstimos e financiamentos. Este sistema se diferencia da Tabela Price de várias maneiras, principalmente na estrutura de pagamento das parcelas ao longo do tempo.
Como o nome sugere, no SAC, a parcela de quitação do principal é constante ao longo de todo o período do empréstimo. Isso significa que você paga a mesma quantia referente ao principal em cada parcela.
Embora a parte da quitação seja constante, os juros são calculados sobre o saldo devedor remanescente, que diminui a cada mês. Isso faz com que o valor total de cada parcela (quitação mais juros) também diminua ao longo do tempo.
No início do empréstimo, as parcelas tendem a ser mais altas, pois os juros são calculados sobre um saldo devedor maior.
À medida que esse saldo diminui com os pagamentos constantes da quitação, a parcela de juros também diminui, tornando as parcelas totais progressivamente menores.
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